No dia 11 de julho, após 6 dias de intensas mobilizações, a greve chegou ao fim. No dia anterior, chegara a notícia de que as refinarias de Cubatão, São José dos Campos e de outros estados do país não entrariam em greve e que a paralisação dos metalúrgicos havia terminado. Com esse isolamento imposto pelo governo, os petroleiros da Replan decidiram pelo fim da greve em votação acirrada: 160 a favor e 148 contra. O mesmo ocorreu na Rlam.
Mesmo com o apoio de algumas categorias, os petroleiros da Bahia e de São Paulo não conseguiram sustentar a mobilização. O saldo foi traumático: 206 demitidos na Rlam e 152 na Replan, com a intervenção em ambos os sindicatos. Além disso, os que voltaram após o fim da greve conviveram com um clima de perseguição por parte dos gerentes.

Apesar de todo esse cenário adverso, a solidariedade foi instantânea e a pauta pelo retorno dos demitidos passou a ser central. Ademais, a retirada do decreto-lei nº 2036 mostrou que, se houve grandes perdas por parte dos petroleiros, as conquistas também foram significativas, barrando as privatizações e mantendo o monopólio estatal do petróleo por alguns anos.