Desde o primeiro momento da greve, os trabalhadores da Replan e Rlam conviveram com diversos tipos de ameaça e tentativa de coação. Telegramas e visitas às suas casas e a de parentes foram os primeiros métodos utilizados pela empresa para tentar diminuir o ímpeto da mobilização. Logo depois, vieram as demissões, publicadas em listas nos jornais da região – como um esforço para desmoralizar publicamente os grevistas.
Para minimizar esse assédio da empresa e como alternativa à intervenção no sindicato realizada pelo Ministério do Trabalho, os petroleiros passaram a realizar suas assembleias no Centro de Convivência de Campinas, localizado no bairro do Cambuí. Lá, recebiam apoio de parentes, artistas, de outras categorias de trabalhadores e de parte da igreja católica. Por outro lado, ficaram mais expostos a pessoas que, posteriormente, viriam a saber que eram infiltradas do governo.
Já no fim da greve, que se encerraria no dia 11 de julho, migraram as últimas assembleias para o Ginásio do Taquaral, que também se tornou um símbolo da resistência grevista.