

Existia também uma grande expectativa de que outros sindicatos de petroleiros aderissem ao movimento, o que posteriormente não se concretizou. Em diversas bases, a categoria petroleira chegou a aprovar a greve, que foi barrada pelas direções dos sindicatos.
Além da pressão e da truculência do governo, outro motivo determinante para frustrar essa aderência ao movimento grevista em outras bases foi a disputa que ocorria no centro da esquerda brasileira. De um lado, estavam movimentos sindicais ligados à Comissão Nacional pró-CUT, que precedeu a Central Única dos Trabalhadores (CUT); do outro, sindicatos ligados ao Partidão (Partido Comunista Brasileiro), que discordavam da possibilidade de construção de uma greve geral naquela conjuntura.