Metrô de São Paulo demitiu cinco trabalhadores e aplicou suspensão a outros quatro; Sindicato dos Metroviários emitiu nota apontando injustiças
Na última terça-feira, o governo liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo divulgou a dispensa de trabalhadores do Metrô devido à organização de uma “paralisação surpresa” em 12 de outubro , ocasião em que três linhas foram completamente interrompidas.
De acordo com nota divulgada peloo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias, essa ação teria sido uma resposta injusta e punitiva à paralisação realizada no início do mês, durante a qual os sindicatos manifestaram-se contra os projetos de privatização da companhia.
Confira a nota divulgada abaixo:
Governo Tarcísio e Metrô fazem demissões injustas em retaliação à luta da categoria. Assembleia em 25/10
O governo Tarcísio e a direção do Metrô fazem demissões injustas em retaliação à poderosa luta do dia 3/10 contra as privatizações e terceirizações
Após nenhuma devolutiva da negociação sobre as advertências dos Operadores de Trem, fomos surpreendidos por 8 demissões e 1 suspensão de trabalhadores do Metrô, entre eles, diretores do Sindicato, inclusive o vice-presidente da entidade.
Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos.
Em lugar de punir os responsáveis pelo caos diário nas linhas privadas, onde cai teto na cabeça das pessoas, trem anda com porta aberta, incêndio na Linha 8 e todo tipo de intercorrência que coloca a população em risco, o governador age de maneira covarde e antidemocrática contra os trabalhadores que lutam em defesa do transporte público.
No dia 25 (quarta feira), faremos uma grande Assembleia, onde convocaremos a categoria para organizar a luta contra as demissões, privatizações e terceirizações.
Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo