O Sindicato recebeu denúncias de que gestores da Refinaria de Capuava, em Mauá, estão tentando coagir petroleiros com a intenção de enfraquecer a luta e organização da classe trabalhadora. Tais gerentes agem de forma sorrateira, abordam o trabalhador individualmente e, durante o diálogo, fazem questão de enfatizar que “os tempos são outros, o clima agora está semelhante ao da década de 90…”. Lembram ainda que “naquela época, quem participava das mobilizações era preterido no avanço da carreira e quem participava das greves recebia carta de demissão em casa”. Por fim, avisam, praticamente, em tom de ameaça: “pense bem no seu futuro”.
Essa infeliz ação dos gestores vem sendo relatada por muitos trabalhadores da Recap, o que preocupa bastante o Sindicato. “São ‘representantes’ da empresa, tentando desencorajar os petroleiros a lutarem por seus direitos e empregos, através da manutenção do nosso acordo coletivo e do combate às privatizações. E, até onde sabemos, o único objetivo dessas pessoas é se promoverem, ameaçando os trabalhadores”, destaca o coordenador do Unificado, Juliano Deptula.
“A resposta da categoria é coletiva e os resultados sempre beneficiam todos os trabalhadores, seja na luta pela manutenção do nosso ACT, que levou anos para ser conquistado, ou na defesa dos nossos empregos e na batalha de resistência contra as privatizações”, declara o coordenador.