Além dos galões de água da refinaria que não foram repostos, o almoço servido aos trabalhadores foi incompleto
Na manhã desta quarta-feira (26), a direção do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) foi informada por trabalhadores da Refinaria de Paulínia (Replan) sobre falta de água potável na unidade em decorrência de mudanças no contrato da alimentação.
Um dia após a saída da empresa prestadora de serviços alimentícios à unidade, a Elasa, anunciada na terça-feira (25), os petroleiros da refinaria ficaram sem água para beber, com o almoço incompleto e fila muito maior do que o de costume. Ao sair, a empresa demitiu 115 trabalhadores do seu quadro de funcionários que é composto por 118 pessoas.
Na Replan, a expectativa é de que uma nova empresa assuma a alimentação da unidade ainda nesta quarta-feira, que será comandada pelo Grupo Savvy e que terá seus próprios trabalhadores.
A direção do Sindipetro Unificado-SP segue cobrando a gerência da Replan até que a situação seja normalizada para todos os funcionários.
Histórico falho
Não é a primeira vez que uma empresa contratada para prestar serviços alimentícios na Replan é alvo de críticas pelo péssimo atendimento. Em 2020, petroleiros de Paulínia, da Refinaria de Capuava (Recap) e dos terminais da Transpetro criticaram a postura do Sistema Petrobrás perante o serviço de alimentação contratado, que servia alimentos de qualidade duvidosa e em pouca quantidade.