Diante da escalada de casos, sindicato solicitou providências da refinaria da Petrobrás para brecar o contágio da doença entre os trabalhadores
Nesta terça-feira (11), o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) enviou documento à Petrobrás no qual solicita a retomada de medidas emergenciais de prevenção à covid-19 na Refinaria de Capuava (Recap), em Mauá, já promovidas ao longo da pandemia, mas afrouxadas nos últimos meses.
O sindicato aponta a necessidade de retorno das testagens periódicas, da escala emergencial de 12 horas, da utilização de teletrabalho nos casos possíveis e da disponibilização de máscaras suficientes para proteger os trabalhadores.
Além disso, o documento enviado cobra uma solução para regular o funcionamento do aplicativo de transporte, o Mobicity, que tem apresentado inúmeros problemas, especialmente nas dobras e antecipação de jornada no horário das 3 horas, quando o sistema apresenta mensagem de inexistência disponível.
Desde o início deste ano, o Sindipetro-SP já recebeu a confirmação da contaminação por covid-19 de 30 trabalhadores na unidade, além de outras dezenas de casos suspeitos que aguardam os resultados dos exames.
Redução na ocupação dos transportes
Desde o dia 8 de janeiro, os transportes passaram a funcionar com apenas 50% dos assentos ocupados na Recap, como forma de prevenir a disseminação da covid-19 e influenza. A medida foi tomada após solicitação do Sindipetro-SP, que oficiou o responsável pelo setor de transporte da refinaria cobrando medidas sanitárias diante da escalada de casos de síndromes respiratórias.
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Além dos transportes coletivos, os veículos leves também passaram a ter ocupação máxima de três pessoas, sendo o motorista e dois passageiros no banco traseiro.