A formação da brigada de incêndio, a redução do efetivo e a interinidade das supervisões são assuntos que têm trazido preocupação aos petroleiros da Replan. Para discutir esses temas, na busca de alternativas, a direção do Sindicato realizou setoriais com os trabalhadores entre os dias 2 e 11 de janeiro.
Nas discussões, que aconteceram na porta da refinaria, os trabalhadores reforçaram a apreensão em relação ao corte do efetivo e deixaram claro que, com o quadro reduzido, fica difícil compor a brigada de incêndio em um cenário de emergência, que exige a ação operacional para o controle da situação.
“Nesse contexto, e como exemplo, todos se lembram do incidente do dia 1º de novembro, que provocou a parada emergencial da refinaria e um grande temor entre os trabalhadores”, afirmou o diretor do Unificado Arthur Bob Ragusa.
O pessoal também questionou o número reduzido de técnicos de segurança da primeira brigada, que é uma situação preocupante. “O Sindicato fará um levantamento de quantos brigadistas treinados há na refinaria e quem são os voluntários”, destacou Bob.
Com relação à interinidade, os trabalhadores consideram que deve ser mantido o estado de suspensão. “Todos concordam em manter o abandono das interinidades e aumentar a pressão sobre os interinos que continuam aceitando o cargo”, declarou o diretor Jorge Nascimento.
Ofício
A direção do Unificado enviou, no dia 28 de dezembro, um ofício à gerência da Replan, solicitando que o treinamento de brigada só tenha início após o encerramento das setoriais e a realização das negociações entre a empresa e o Sindicato.