Nesta terça-feira, FUP, FNP e Petrobrás se reúnem com o Tribunal Superior do Trabalho na busca de um entendimento para o Acordo Coletivo de Trabalho da categoria
Após históricas assembleias, que enfrentaram o assédio da alta gestão, a FUP e a FNP voltaram a se reunir com representantes da empresa na busca de consensos para o Acordo Coletivo da categoria.
Na semana passada ocorreram duas reuniões: no dia 4 a Petrobrás se reuniu com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e no dia seguinte foi a vez de a FUP e a FNP se encontrarem com o juiz do Tribunal. “As duas federações cumpriram aquilo que foi estabelecido pelo Tribunal, que é participar das reuniões de intermediação, na busca de um entendimento que preserve os direitos fundamentais da categoria petroleira”, declarou o coordenador nacional da FUP. José Maria Rangel.
Após esses reuniões em separado, nesta terça-feira, dia 10, FUP, FNP e Petrobrás se encontram cara a cara no TST para tentar chegar a algum acordo. Por enquanto, a empresa não apresentou nenhuma nova proposta, e a que está aí foi rejeitada pela categoria.
O ACT foi prorrogado (vencia em 1 de setembro) por 30 dias. “Nossa categoria está vivendo momentos decisivos, as assembleias mostraram nossa força e disposição de luta, não vamos arredar pé de nossos direitos e vamos resistir contra todas as propostas de privatização da Petrobrás, essa empresa é do povo brasileiro, não de um governo”, afirma o coordenador do Unificado, Juliano Deptula, que complementa: “Estamos firmes na luta!”.