O prédio do Edisp, na Avenida Paulista, um dos símbolos da Petrobrás, está sendo desativado, os empregados sendo alocados para outras unidades e para outro prédio, no centro da cidade, para trabalhar em coworking. Até aí, nenhuma novidade, o problema surgiu porque a gerência, alegando que houve diminuição do pessoal, quer cancelar a eleição da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e não dar posse aos eleitos pelos trabalhadores.
Para o diretor do Unificado, Alexandre Castilho, a tentativa incorre em um equívoco administrativo e uma ilegalidade jurídica. “A eleição foi feita quando havia todo o efetivo do Edisp, ou seja, os eleitos têm direito ao mandato e dever de cumpri-lo até o final, na próxima eleição da Cipa vamos discutir como fica essa situação de acordo com o número de funcionários remanescentes”. Castilho alerta, também, que a decisão gerencial é equivocada porque neste momento de transição é ainda mais importante ter uma Cipa atuante e atenta. “Os trabalhadores vão enfrentar uma situação nova, em outro local, com novos móveis e equipamentos, até que tudo se normalize, é muito importante ter o acompanhamento da Cipa, para evitar qualquer acidente”.
O Sindicato encaminhou documento à empresa solicitando a imediata posse dos eleitos e o cumprimento integral do mandato da Cipa.