FUP e FNP cobram de Lula embargo energético a Israel contra o genocídio em Gaza

Maiores entidades dos trabalhadores brasileiros do setor de petróleo, gás e biocombustíveis elogiam posicionamento do governo em relação ao genocídio, mas pedem ações concretas para frear Israel

[Da comunicação da FUP]

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), maiores entidades da categoria petroleira, enviaram uma carta nesta quarta-feira (28) ao presidente da República, Luiz Inácio Lula Da Silva e demais ministros solicitando um embargo energético a Israel, por conta do genocídio que está perpetrando contra o povo palestino na Faixa de Gaza.

As entidades afirmam que “é essencial que o Brasil adote medidas práticas mais eficazes e robustas em conformidade com as obrigações internacionais emanadas das decisões da Corte Internacional de Justiça e da Assembleia Geral das Nações Unidas, considerando os acordos militares ainda vigentes do Brasil com Israel”. Nesse sentido, solicitam a um embargo global total urgente de energia e armas para frear o genocídio, e desmantelar o apartheid e a ocupação ilegal por Israel”. As federações exigem a responsabilização por crimes de guerra e a imposição de sanções “não apenas como um dever moral, mas também como responsabilidade legal de todos os Estados” e pedem que sejam respeitados os pareceres da Corte Internacional de Justiça “impondo um embargo energético interrompendo a exportação de petróleo para Israel, e a paralisação imediata de projetos com empresas de energia israelenses”.

 

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O apelo da FNP e da FUP reflete as crescentes demandas da sociedade civil brasileira e internacional— incluindo artistas, acadêmicos, parlamentares e movimentos sociais — que instam aos governantes, e no caso do Brasil, ao presidente Lula a agir contra as políticas de Israel. As principais demandas incluem um embargo ao petróleo, o fim do acordo de livre comércio e o rompimento das relações com o governo de Netanyahu. A posição do governo brasileiro, na voz do presidente Lula, tem sido coerente com a crueldade imposta pelo estado israelense ao povo palestino. Essa semana, Lula criticou a “crueldade e desumanidade de um conflito que opõe um estado fortemente armado contra a população civil indefesa, vitimando diariamente mulheres e crianças inocentes”, e afirmou que “o único objetivo da atual fase desse genocídio é privar os palestinos das condições mínimas de vida com vistas a expulsá-los de seu legítimo território”.

Leia a íntegra da carta enviada ao presidente Lula:

DNE_016._2025_-_Suspensao_de_Suprimentos_Energeticos_a_Israel_assinado

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