CUT-SP participa de análise de conjuntura no Sindipetro Unificado

Encontrou reforçou necessidade de mobilização contra retrocessos e por direitos trabalhistas em 2025

A diretora-executiva da CUT-SP, Luana Bife, com jaleco petroleiro, durante a reunião da direção plena do Sindipetro Unificado, onde destacou a necessidade de mobilização contra as reformas trabalhista e previdenciária e a luta por mais direitos para a classe trabalhadora (Foto: Francisco Gonçalves/Sindipetro Unificado)

Por Alexandre Trindade – Da comunicação da CUT-SP

Na manhã da última segunda-feira, 24, a diretora-executiva da CUT-SP, Luana Bife, participou da reunião da direção plena do Sindipetro Unificado (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo), onde fez análise de conjuntura. Luana começou sua intervenção abordando temas internacionais, apontando a gravidade sobre o apoio de grupos bilionários ao governo de Donald Trump, nos EUA, desde a sua posse com o objetivo de utilizar o poder econômico político e militar norte-americano para reorganizar as relações de dominação mundial.

A dirigente cutista citou como exemplos a deportação dos imigrantes, medidas contra a população LGBTQIA+ e as demissões em massa de servidores federais. A dirigente lembrou que no Brasil a pessoa mais rica possui renda de mais da metade dos mais pobres, relacionando as desigualdades no mundo como resultado do sistema capitalista em crise com seu conjunto de guerras, destacando o massacre realizado na Palestina.

No cenário nacional, Luana destacou a importância da luta, em 2025, pela revogação das reformas da Previdência e Trabalhista aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro para recuperar os direitos da classe trabalhadora.

Também apontou que é necessário avançarmos nas mudanças elementares para os trabalhadores e combate à inflação dos alimentos, a luta pelo fim da escala 6×1, taxação dos ricos e mais recursos aos serviços públicos. Reforçou, ainda, a luta contra as privatizações e terceirizações no estado de São Paulo, e enfatizou que a luta contra a política aplicada pelo governador Tarciso de Freitas (Republicanos) e o, agora reeleito, prefeito Ricardo Nunes (MDB) que segue a mesma cartilha na capital paulista.

Ela aproveitou a oportunidade para chamar os participantes para 8 de março, na Avenida Paulista, falando da lutas das mulheres por redução da jornada de trabalho sem a redução de salário e pela defesa da implementação de uma política de cuidados para todas.

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