O Alecrim Dourado enfim é denunciado por tortura psicológica, mas o que será de seu pupilo?
Por Bronca do Peão*
É de conhecimento público que, desde o golpe de 2016, os trabalhadores da Petrobras, tanto próprios quanto contratados, sofreram todo tipo de assédio possível. Mas tiveram alguns gestores que se superaram na perversidade. Um dos casos mais marcantes na Replan foi a devassa que aconteceu no SMS. Lá, tivemos um modelo de gestão baseado na exclusão, na perversidade e na subtração do valor humano. A humilhação lá era mais frequente que piscar os olhos.
Hoje usaremos nossa lupa da escrotidão, pois o personagem de hoje é um humano tão pequeno que a olho nu só dá pra ver a maldade. Sim, coleguinhas! Vamos falar do alecrim dourado do SMS. O conjunto de maldades é tão grande que ele cuspiu no chão e nem grama nasceu depois. Humilhar os petroleiros contratados é sua sobremesa após o almoço, mas sua nutrição se dá em sugar a felicidade das pessoas, quase um dementador.
Vamos para a parte que a gente gosta: a fofoca! Denunciado por assédio moral, ele protagonizou diversas cenas dignas de serem filmadas e compartilhadas nos grupos de WhatsApp para comentarmos “que horror”. Gritar com os contratados na frente de todo mundo foi uma das mais frequentes. Era absolutamente visível que havia um prazer imenso em humilhar. A recompensa que o alecrim dourado teve por ser esse chorume humano foi o cargo de gerência. Não elegemos um governo progressista para ter essas atitudes validadas e ainda premiar as pessoas que tratam os trabalhadores como serviçais.
E o Alecrim Dourado tem um pupilo, que segue seus passos e já começa a ter problemas na coluna de tanta ouvidoria que carrega nas costas. Humilhou um TS contratado na parada de manutenção e, como cereja do bolo, o Alecrim Dourado pediu a demissão de todos os técnicos, sobrando apenas aqueles que conhecem o corrimão do sucesso para os medíocres.
Acabou? Não! Ele bloqueou o crachá de uma enfermeira por 6 meses por pura birra. Quer fazer qualquer coisa para estar no cargo, a ponto de pedir para contratados fazerem coisas que estavam fora do escopo do contrato. Pediu para a contratada não admitir mulheres porque o setor “não comporta”. E, é claro, perseguiu, humilhou e constrangeu as mulheres do setor. E isso não é tudo, mas é o suficiente para saber de duas coisas: a primeira é em quem ele votou e a segunda é que pessoas tão desprezíveis quanto ele jamais devem ocupar cargos de gestão nem na Petrobras, nem no espetinho de bairro.
Hoje o Alecrim dourado foi exposto para nosso deleite, mas vamos relembrar vários absurdos por aqui. O compromisso é claro: se usou do cargo para promover maldades contra os trabalhadores, nós iremos expor até cair! Disseram-me que isso seria caça às bruxas, mas não vejo dessa forma. A “caça às bruxas” foi um movimento que matou mulheres inocentes para satisfazer as vaidades masculinas, o que não é o caso. Estamos abrindo caminho no mato para encontrar justiça.