No dia 23, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, por 48 votos a favor e 18 contra, o parecer do relator da reforma da Previdência, deputado delegado Marcelo Freitas (PSL-MG). Os únicos que votaram contra o fim do direito à aposentadoria foram os deputados do PT, PC do B, Psol, PSB, Pros, PDT, Avante e Rede. Com isso, o governo venceu a primeira batalha para aprovar a reforma que irá destruir o sistema previdenciário nacional, junto com a sua aposentadoria. Em resposta a isso, a CUT, as demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, organizam um 1º de Maio (Dia do Trabalhador) Unificado e de luta em defesa da aposentadoria. Esta será a primeira vez que todas as centrais se unificam em um 1º de Maio. “As centrais estão construindo a data da greve geral. Por isso, é importante a realização de grandes atos do 1º de maio no Brasil inteiro”, exalta o Secretário-Geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre. 15 de maio, Dia Nacional de Luta Ainda como parte da agenda de luta, as centrais sindicais já aprovaram a convocação de um Dia Nacional de Luta, em 15 de maio, quando terá início a greve geral dos professores e professoras. “Vamos demonstrar o nosso apoio à greve dos professores que está sendo convocada para ocorrer em todo o Brasil a partir do dia 15 de maio. Será uma paralisação de extrema importância para a construção da greve geral da classe trabalhadora brasileira”, afirma o Secretário-Geral da CUT, Em São Paulo, o 1º de Maio Unificado acontece no Vale do Anhangabaú, na região central da capital paulista, a partir das 10h, com apresentações artísticas e culturais. A tarde será realizado o ato político. Entre os artistas confirmados estão Leci Brandão, Ludmilla, Maiara e Maraísa, Paula Fernandes, Toninho Geraes, Mistura Popular, Kell Smith, e Júlia e Rafaela. A direção do Unificado estará presente nas atividades denunciando o desmonte e as tentativas de privatização da Petrobrás e suas subsidiárias.