Os vazamentos se caracterizam como ações persecutórias, realizadas por bolsonaristas do alto escalão da Petrobrás, que se negam a reconhecer o resultado das urnas
Em 2022, o programa de desmonte e entrega da Petrobrás – e com ela a soberania nacional do nosso país – foi derrotado nas urnas. Iniciou-se um tempo de reconstrução e fortalecimento da empresa, que visa recolocá-la no centro do desenvolvimento nacional. Porém, ainda sobrevivem dentro da companhia figuras que não superam a escolha do povo brasileiro e insistem em desobedecê-la, operando nas sombras contra o projeto vitorioso.
Nos últimos dias, através da imprensa, soubemos que estaria ocorrendo um processo administrativo contra o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), investigação solicitada, ainda segundo a imprensa, por um membro do Conselho de Administração. Para a FUP e seus sindicatos, atitude viola o código de ética da companhia e demonstra a existência de um sistema de informação paralela dentro da empresa, tal como era comum no governo anterior.
Essas perseguições, realizadas por meio de vazamentos seletivos e planejadas à imprensa, lembram-nos os métodos da funesta Operação Lava Jato, que tanto ajudaram a destruir a Petrobrás. A Federação e seus sindicatos solicitarão a investigação dessas autoridades, pois é preciso descobrir quem vazou essas informações e com qual motivo.
O Sindipetro Unificado repudia com veemência essa explícita tentativa de perseguição e cerceamento da liberdade e autonomia sindical, e reitera o apoio irrestrito ao coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, respeitada liderança da categoria petroleira, frente a mais uma atitude autoritária de setores saudosos de tempos passados.
Não irão nos intimidar, não daremos um passo atrás na defesa da liberdade sindical e dos direitos da categoria petroleira!