Sindipetro-SP conquista sinalizações positivas em reunião com a Transpetro

Empresa anunciou o retorno do regime de turno no Terminal de Guarulhos e se comprometeu em abrir um fórum para discutir o efetivo mínimo de trabalhadores nas unidades

Sindipetro-SP
Fórum regional para discutir o efetivo englobará os terminais de São Paulo e o OSBRA

Na última quinta-feira (16), integrantes do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) se reuniram com representantes da Transpetro – subsidiária integral da Petrobrás responsável pelo transporte de combustíveis.

Participaram o encontro o gerente geral interino dos terminais de São Paulo, André Araújo; o gerente regional interino, Felipe Giglio; os integrantes do setor de Recursos Humanos (RH), Felipe Pacheco e Carlos José da Silva; e os integrantes do sindicato, Felipe Grubba, Rodrigo Araujo e Albérico Santos Queiroz Filho.

Um dos principais pontos da pauta foi o retorno do regime de turno no Terminal de Guarulhos, que desde 2021 opera no sistema de polidutos. “É uma vitória, há algum tempo trabalhadores e sindicato têm tentado mostrar os  problemas do atual modelo e a necessidade de se retomar o turno”, afirma o diretor do Sindipetro-SP, Felipe Grubba.

A empresa está realizando um estudo, que será apresentado até o dia 15 de abril, para definir qual o efetivo mínimo necessário para voltar a operar com o regime de turno. Depois disso, será realizada a transição para o novo modelo de trabalho.

Além disso, os representantes da empresa se comprometeram a criar um fórum regional, que englobará os terminais de São Paulo e o Oleoduto São Paulo – Brasília (OSBRA), para discutir a questão do efetivo,  tanto nas áreas operacionais como na manutenção, inspeção, faixa e demais áreas do regime administrativo. “Nos últimos anos, não houve concurso, apenas redução, enxugamento, com muitas aposentadorias, planos de demissão voluntária e até mortes. A Transpetro está no limite da insegurança em relação ao efetivo”, opina Grubba.

O sindicalista, entretanto, aponta que essa reunião já demonstra uma mudança de postura por parte da empresa, após vários anos de desrespeito às reivindicações dos trabalhadores, que reduziram o papel da Transpetro. 

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