Petrobrás: prazo para aprovação de proposta é prorrogado até segunda-feira (30)

É possível avançar no Acordo Coletivo de Trabalho

Sindicatos aguardam posicionamento da Petrobrás

Por Marina Azambuja

A Federação Única dos Petroleiros não fechou nesta quinta-feira (26/09) a proposta mediada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). A FUP evidencia que não recusou a proposta do TST, porém ajustes são necessários.

Após ter a sua proposta rejeitada em assembleia, a Petrobrás recorreu ao TST para mediar as negociações entre categoria e empresa, mas para o Sindipetro-SP, a oferta é, além de ser inferior ao acordo vigente há muitos anos, uma tentativa de fragilizar a categoria.

Em nota, a FUP divulgou que o TST e a Petrobrás não devem encerrar as negociações, pois ainda há muito para discutir e avançar. José Maria Rangel, coordenador da Federação, alega que a estatal não respeitou a resolução dos conflitos entre a categoria e apresentou uma proposta para solucionar o impedimento.

Os membros da FUP, FNP e sindicatos concluíram que os seguintes argumentos precisam ser levados em consideração pelo TST e pela Petrobrás para progredir:

1 – a proposta apresentada pelo TST não acompanha uma minuta, o que prejudica uma avaliação das assembleias, pois esta é uma tradição da categoria petroleira;
2 – a somatória dos votos das assembleias se dá com petroleiros e petroleiras da holding e subsidiárias porém, a proposta do TST não explicita qual tratamento será dado, bem como à Araucária Nitrogenados;
3 – a pressa da Petrobrás em encerrar a negociação prejudicou o processo, visto que ainda há pontos que podem avançar, tais como a vigência do acordo, AMS, hora extra e promoção de pleno para sênior

Para finalizar o vídeo, Rangel declara que a Federação reconhece o esforço da vice-presidência do TST e do mediador que em todo o momento contribuíram para que ambos chegassem a uma negociação.

O prazo para a aprovação ou rejeição da proposta está marcado para a próxima segunda-feira (30). Se não for finalizada, o procedimento será extinto.

Fontes: FUP, TST e Folha de São Paulo

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