Os sindicatos da FUP ingressaram com ações na Justiça do Trabalho para impedir que a gestão da Petrobrás efetive o pagamento de mais de R$ 1 bilhão em bônus. O Programa de Remuneração Variável dos Empregados (PRVE), que a empresa implementou à revelia das entidades sindicais, viola o Acordo Coletivo de Trabalho.
A Petrobrás está utilizando indicadores de segurança para premiar diretores e gerentes executivos com vultosos bônus. É também uma forma da gestão Castello Branco “alavancar” a privatização, como tem denunciado as direções sindicais.
Sem transparência, o PRVE vai na contramão da PLR, cujas regras foram acordadas entre trabalhadores e empresa após muita discussão. Em recente vídeo conferência, o gerente executivo do Compartilhado, Jairo dos Santos Junior, informou que o PRVE exigirá um “novo modelo mental”, em que vale tudo, inclusive trabalhar doente.
Essas e outras manobras da direção da empresa visam dividir a categoria, criando condições mais favoráveis à privatização e o principal embate está acontecendo em torno do Acordo Coletivo. Os White Castel boys querem, a todo custo (ou ao menor custo!!) acabar com cláusulas importantes do ACT que protegem a segurança, a saúde da categoria e combatem a precarização das relações de trabalho. Os meninos do presidente querem fazer de tudo para deixar a mão de obra bem baratinha e fácil de ser comprada no balcão de negócios das multis. E para isso estão recebendo o incentivo milionário desse bônus. Ou seria o novo surbônus?
Ouça abaixo os áudios com as declarações de Jairo dos Santos Junior