A empresa Araubras, que tem contrato com os terminais da Transpetro, demitiu alguns motoristas e realizou mudanças na escala dos turnos, com diminuição das folgas para esses profissionais. Os que não foram demitidos estão acumulando o trabalho dos demais, em uma evidente precarização do trabalho.
O mais bizarro foi o critério de demissão: cortaram a cabeça daqueles que tinham apresentado mais gasto com plano de saúde, independentemente da qualidade com que desempenhavam a função. Os que tinham dependentes e utilizavam o plano, foram demitidos.
Para o coordenador da Regional São Paulo do Unificado, Felipe Grubba, há muitos problemas nessa postura da Araubras. “Com a sobrecarga de trabalho, aumenta o risco de algum acidente, pois os motoristas passam a trabalhar mais cansados, com menos intervalos de folgas. Fica evidente a tentativa dessa boca de porco de diminuir o custo da sua folha de pagamento e lucrar mais”, afirma Grubba.
Nesta quinta-feira, 12.set, o Sindicato se reunirá com a gerência da Transpetro para tratar desse caso.