A suspensão da liminar obtida pelo Sindipetro-RJ, que impedia a cobrança de contribuição extraordinária para o Plano de Equacionamento do Déficit (PED) da Petros, neste mês de maio, trouxe dúvidas e preocupação para muitos petroleiros do Unificado. O advogado João Antônio Faccioli esclarece que a liminar do Sindipetro-SP não foi revogada e ele acha muito difícil que isso aconteça.
“O recurso da Petros não foi acatado e nossa liminar continua valendo. Penso que seja muito difícil cassar a nossa liminar, porque nosso processo é muito diferente do processo do Sindipetro-RJ. O nosso é bem focado no equacionamento do PPSP, enquanto o do Rio traz outras demandas que, talvez, podem ter confundido a cabeça do juiz na hora de conceder a liminar”, justificou o advogado.
Faccioli informou que o processo do Sindicato estava com o Ministério Público para um parecer e, posteriormente, será encaminhado ao juiz, para deliberação sobre a realização de perícia.
O advogado lembra que nos dias 4, 5 e 11 de junho serão realizadas reuniões nas regionais do Sindicato para discutir e tirar dúvidas sobre o PP-3. “Convido os petroleiros a participarem, pois vamos esclarecer os pontos econômicos, as implicações futuras e jurídicas e o que a adesão ao PP-3 pode implicar na sua vida. Acho que vale a pena comparecer à assembleia antes de tomar qualquer decisão, porque o canto da sereia não é tão bonito quanto a Petros está propagando por aí”, alertou.