Ambas as ocorrências aconteceram em maio e possuem características similares: arrombamento seguido de furto
Por Larissa Zeferino
Na última quinzena do mês de maio, a sede da Federação Única dos Petroleiros (FUP), na cidade do Rio de Janeiro, e a sede do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Paulínia (STSPMP) foram invadidas e furtadas. As ações ocorreram entre os dias 28 e 20, respectivamente e, ao que tudo indica, foram realizadas fora de horário comercial.
Como os funcionários da FUP estão trabalhando em homeoffice, a invasão foi descoberta por Ione Pereira, que se dirigia à sede para buscar um item em seu escritório. De acordo com a secretária, as portas não mostravam sinais de arrombamento e ela notou a ausência de um notebook, um projetor de imagens, um filtro d’água e duas televisões, sendo uma de 60 polegadas.
O prédio onde a sede está localizada possui sistema de segurança e, graças às câmeras, foram visualizados dois indivíduos, que seriam os supostos criminosos, saindo do local na noite de quarta-feira (26). Contudo, ambos estavam com os rostos cobertos, impedindo a identificação. Os trabalhadores do local consideram estranho o fato de que ninguém da segurança tenha interceptado os dois desconhecidos carregando aparelhos eletrônicos pesados no local, mas especulam que pode ter sido negligência.
“Estava uma bagunça tão grande! Parece que fizeram de ‘ruindade’ mesmo, tiraram portas de armário, arrancaram dobradiças. Até arrancaram um filtro da parede”, descreveu Ione ao chegar no local.
A funcionária relatou também que muitos documentos foram encontrados espalhados e danificados, mas que ainda não é possível afirmar se algum deles foi levado. Ela considera estranho o fato de que a sala da tesouraria, que continha outro computador, permaneceu intacta mesmo sendo próxima à entrada utilizada para a invasão.
Invasão na sede do STSPMP
Já a ocorrência na sede do STSPMP, em Paulínia (SP), aconteceu após o horário comercial. O delito foi descoberto na manhã do dia 21 por funcionários do sindicato, que estão trabalhando presencialmente.
O local possuía um sistema de alarmes e câmeras de segurança que foram destruídos durante a invasão. A energia do lugar também foi cortada durante o ato, mas foi restabelecida pela manhã, não atrapalhando a rotina dos trabalhadores.
O primeiro secretário do STSPMP, Rodrigo Marcelari, relatou um prejuízo de aproximadamente 25 mil – foram levados três microfones, uma caixa de som, um notebook e uma impressora. Além disso, os criminosos levaram uma máquina de cortar grama, um bebedouro, uma panela, secadores e máquinas de cortar cabelo que estavam no local.
Também foram levados atas e documentos de gestões anteriores do sindicato, itens já arquivados. Rodrigo diz que câmeras dos arredores estão sendo investigadas, mas que funcionários não notaram nada fora do normal e, como nenhum item pessoal dos trabalhadores foi levado, a rotina não sofreu grandes alterações.
No momento, tanto a FUP quanto o STSPMP estão adotando medidas de segurança mais efetivas para evitar novas ocorrências.