Refinaria de Paulínia, a maior da Petrobrás, alcançou o volume de 1,356 milhão de metros cúbicos de óleos processados da camada do pré-sal no mês de novembro
Pelo segundo mês consecutivo, a Refinaria de Paulínia (Replan) – a maior em capacidade de refino do Sistema Petrobrás –, localizada no interior de São Paulo, bateu recorde no processamento de petróleo extraído das reservas do pré-sal. Em novembro, a unidade alcançou a marca de 1,356 milhão de metros cúbicos, o que corresponde a 74% do total de óleo processado durante todo o mês.
Em outubro, a Replan já havia atingido a medida de 1,316 milhão de metros cúbicos, montante que significou 68% de toda a carga processada da refinaria. Os percentuais de participação de óleos do pré-sal foram crescendo gradativamente ao longo dos últimos meses: 47% em junho; 50% em julho; 59% em agosto; 67% em setembro; 68% em outubro; 74% em novembro.
O que também aumentou foi o fator de utilização efetiva (FUE) da refinaria, que é a porcentagem de aproveitamento da sua capacidade total de processamento, que é de 69 mil metros cúbicos de petróleo por dia. Em janeiro, o FUE foi de 71,9%; depois caiu para 44,4% em abril, em decorrência da pandemia; e no mês de outubro chegou a 91,8%.
Com produção que corresponde a 20% de todos os derivados produzidos no Brasil – incluindo gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustível, asfalto e bunker –, a Replan atende os mercados consumidores do interior de São Paulo, Sul de Minas, Triângulo Mineiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Goiás, Brasília (DF) e Tocantins.
A refinaria é uma das cinco que a atual direção da Petrobrás pretende manter sob controle estatal. Outras oito estão nos planos de privatização da companhia, incluindo a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada na Bahia, que foi a primeira construída no país.