Após redução no quadro de funcionários do setor de manutenção, trabalhadores que permaneceram se transformaram em polivalentes, assumindo funções que historicamente eram realizadas por outras áreas

Nos últimos anos, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro, o setor de manutenção da Transpetro – subsidiária integral da Petrobrás – sofreu uma queda no número de trabalhadores, próprios e terceirizados.
“Além do enxugamento do quadro de trabalhadores da manutenção, os que ficaram tiveram que assumir outras funções que eram próprias da operação, como emissão de PT, GPI, passagem de PIG, LIBRA, etc.”, explica o diretor do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP), Rodrigo Araújo.
Diante desse cenário, o Sindipetro-SP tem cobrado investimentos no setor, principalmente por meio de novos concursos e de aumento da remuneração. A última reunião com a gerência da empresa ocorreu no dia 17 de março, na qual houve sinalizações positivas para a categoria, incluindo a abertura de diálogo sobre a possibilidade de implementação do adicional de dutos e terminais.
“Esperamos que, com a mudança de gestão, a gente possa melhorar ainda mais o diálogo e retomar o nível de trabalho e, consequentemente, com mais qualidade e segurança que essas funções exigem”, conclui Rodrigo Araújo.