O objetivo é reunir as prioridades e as sugestões da categoria, que servirão como base da pauta reivindicatória nas negociações para o próximo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)
Petros, AMS, transferências, assédio moral e sexual, garantia de emprego e saúde mental são alguns dos temas que possivelmente serão apontados na pauta reivindicatória dos petroleiros durante as negociações do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) – o atual tem validade até o dia 31 de agosto. Mas quais são as reais prioridades dos trabalhadores – da ativa e aposentados – e as suas sugestões para melhorar o dia a dia e a relação com a empresa?
São essas as perguntas que motivaram o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) a elaborar uma pesquisa direcionada a todos os trabalhadores das suas bases, não apenas da Petrobrás como também das empresas subsidiárias (Transpetro, TBG e NTS).
Acesse aqui a pesquisa.
“A ideia é tornar a construção da pauta do ACT um processo democrático, no qual todos possam participar de maneira qualificativa, apontando quais os temas prioritários nesta conjuntura e, mais do que isso, dando sugestões sobre questões que eventualmente possam ainda nem ter sido identificadas pelo movimento sindical”, explica o diretor do Sindipetro-SP, Jorge Nascimento.
A partir das respostas, o sindicato pretende elaborar uma síntese que servirá como documento para embasar as discussões do Congresso Estadual, previsto para ocorrer na última semana de junho, que tem como prerrogativa eleger os delegados que participarão do Congresso Nacional da Federação Única dos Petroleiros (CONFUP). O CONFUP ocorre a cada três anos e tem como objetivo elaborar as principais diretrizes para a atuação sindical petroleira.
Avaliação
Na pesquisa, existe também um campo de avaliação sobre o trabalho realizado pelo Sindipetro-SP nos últimos anos. “É muito importante avaliarmos o nosso trabalho para que os possíveis erros sejam corrigidos e para que possamos avançar juntos neste importante instrumento da categoria, que o é o nosso sindicato”, aponta diretor do Sindipetro-SP, Steve Austin.