Replan: petroleiros ameaçam greve se não houver avanço nas negociações

Os trabalhadores da Replan mostram-se dispostos entrar em greve caso a gerência da refinaria se negue a negociar a pauta de reivindicações, que foi aprovada com 100% dos votos válidos, nas assembleias realizadas entre os dias 21 e 27 de fevereiro na portaria da refinaria. O estado de greve recebeu 96% de votos favoráveis, enquanto as mobilizações tiveram aprovação de 99%.
O Sindicato encaminhou na quinta-feira, 28, um ofício à gerência da Replan, com o resultado das assembleias, e aguarda pelo posicionamento da empresa. “Dependendo da resposta que obtivermos, iniciaremos as mobilizações com atraso na entrada dos trabalhadores”, informou o coordenador da Regional Campinas do Unificado, Gustavo Marsaioli.

Segundo ele, se não houver avanços na negociação, o movimento deverá ser ampliado. “O estado de greve aprovado pelos trabalhadores é a sinalização para a empresa de que temos disposição de ir mais além, caso ela não negocie”, adverte o dirigente.

A pauta de reivindicações inclui questões referentes à frequência, manutenção da refinaria, ao padrão de alimentação e transporte do turno, que é um dos pontos mais polêmicos. Os trabalhadores exigem a efetivação do acordo estabelecido pela gestão da refinaria para a adaptação interna das vans, a fim de proporcionar mais ergonomia e segurança aos passageiros. “Eles querem somente que a empresa cumpra com o que foi prometido e agilize o processo”, destacou Marsaioli.

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