A próxima parada é no Paraná e, logo em seguida, nos terminais da Transpetro em São Paulo
Por Andreza de Oliveira
Após a pressão feita pelos sindicatos de São Paulo contra a Petrobrás pelo fim das terceirizações, os petroleiros do Sindipetro-MG também entraram na luta. No fim de setembro, os trabalhadores mineiros se uniram à caravana para lembrar que toda a categoria deve lutar contra a terceirização e privatização da empresa.
“Essa unidade dos sindicatos é importante para a defesa dos empregos, da segurança e do fortalecimento da categoria no cenário político”, pontua Auzélio Alves, petroleiro e dirigente do Sindipetro Unificado-SP.
A parada seguinte da caravana aconteceu na primeira semana de outubro, na Bahia. “Os sindicatos se juntaram para caminhar juntos, porque assim já mostramos à empresa que estamos nos movimentando”, completa Alves.
Entre os dias 14 e 15, a caravana passará pelo Paraná, agregando os petroleiros do Sindipetro PR/SC, com trabalhadores da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar).
“Encaramos a terceirização irrestrita que acontece na Petrobrás como um exemplo da precarização do trabalho que vai acontecer após as privatizações. Com as mobilizações queremos denunciar essa precarização que acontece em todo o país”, aponta Mario Dal Zot, petroleiro e diretor do Sindipetro PR/SC.
Para Rafael Prado, petroleiro e dirigente do Sindipetro-SJC e Região, a caravana foi capaz de transbordar a temática da terceirização, reforçando a importância da unidade da categoria em defesa da Petrobrás. “Essa primeira parte da mobilização representou uma grande vitória porque sinaliza a união dos petroleiros em defesa de uma Petrobrás para os brasileiros e brasileiras, mostrando que não estamos satisfeitos com essa gestão”, pontua.