Petroleiros protestam e fazem pressão para barrar PP-3

Artur Bob Ragusa, diretor do Unificado

Aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa do Unificado, ao lado de petroleiros de todo o país, realizaram, na quarta-feira, 24, um protesto contra o Plano Petros 3, que a Petrobrás quer impor como alternativa ao Plano de Equacionamento do PP-1. O ato aconteceu em frente ao Edifício Sede da Petrobrás (Edise), no Rio de Janeiro.

Os petroleiros defendem que seja aprovada a proposta de equacionamento construída pelo Grupo de Trabalho (GT) da FUP e associações, pois é a única alternativa que vai garantir sustentabilidade aos planos PPSP (repactuados e não repactuados). “Essa proposta é consistente e mantém a patrocinadora amarrada com a gente pelo resto da vida, sendo co-responsável, paritariamente, pela viabilidade do plano”, afirma o diretor do Unificado Carlos Cotia.
Segundo ele, o PP-3 é “extremamente perigoso”, já que é um plano de contribuição de conta individual, sem nenhum tipo de mutualismo e solidariedade. “A Petrobrás tira das suas costas a responsabilidade de aporte futuro e o beneficiário vai receber enquanto tiver dinheiro nessa conta individual. Depois que acabar o dinheiro, acabou o benefício”.

José Maria Rangel

O coordenador da FUP, José Maria Rangel, alertou sobre os riscos que a categoria enfrenta com o atual governo, que quer privatizar a Petrobrás, e conclamou a união dos trabalhadores. “Não tem plano de previdência sem a Petrobrás. O ministro da Fazenda já disse que vai vender tudo o que puder e rápido. O modelo de previdência que eles tentam nos impor, que é o Petros 3, tem a mesma particularidade da Reforma da Previdência, que está em curso no Congresso Nacional. Nessa luta não teremos salvação individual. A salvação será coletiva”, declarou.

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