Anúncio da empresa destaca a ótima oportunidade de negócio (ótima para quem comprar e péssima para o país e os trabalhadores)
Contrariando determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), que condiciona a venda de ativos da União ao aval do Congresso Nacional, a direção da Petrobrás tenta vender, ainda este ano, 60% do controle das refinarias do Nordeste (Rlam, na Bahia e Abreu e Lima, em Pernambuco). Para tanto, se ampara em uma brecha da chamada lei do Petróleo (9.478/97).
Segundo a publicação Relatório Reservado, a Petrobrás negocia a venda com a iraniana Niordc (National Iranian Oil Refining and Distribuition Company) e a chinesa Guangdong Zhenrong Energy. A operação, conforme a publicação, é estimada em 2 bilhões de dólares.
O pacote lançado pelo ex-presidente da Petrobrás, Pedro Parente, no final de abril, previa, além das refinarias, a entrega da logística e distribuição. Outras duas refinarias no Sul (Refap e Repar) também estavam no oferta inicial lançada por Parente (confira matéria publicada na edição 1055 do Jornal Petroleir@s) .
Hibernação das Fafens
A Petrobrás postergou para o dia 31.jan.2019 a hibernação das fábricas de fertilizantes localizadas em Sergipe (Fafen-SE) e na Bahia (Fafen-BA).
Segundo a agência Petrobrás, “a companhia continua com a avaliação de alternativas à hibernação em conjunto com representantes dos governos e federações das indústrias dos estados de Sergipe e da Bahia e demais participantes dos grupos de trabalho. Este tempo adicional é necessário para a conclusão da análise das alternativas à hibernação, desde que mantidos os níveis mínimos de rentabilidade da Petrobras. Dentre estas alternativas consta um possível processo de arrendamento das fábricas a terceiros”.