O Brasil presencia hoje um dia histórico, de Norte a Sul do país, trabalhadores de todas as categorias estão de braços cruzados protestando contra a reforma da Previdência, contra o corte de verbas para educação e programas sociais e, no caso de nossa categoria, contra a privatização da Petrobrás e suas subsidiárias.
Desde a zero hora
Na Replan, os ônibus e vans chegaram vazios na manhã deste dia 14, com a adesão em massa dos trabalhadores. Na Portaria Sul, principal acesso dos petroleiros próprios, o movimento é bem tranquilo.
Os terceirizados não entraram para trabalhar e estão reunidos na frente da Portaria Norte, e devem participar, daqui a pouco, de uma assembleia com o Sindicato da Construção Civil. a adesão ao movimento nacional está sendo positiva, com 100% de participação do turno e mais de 90% dos trabalhadores do administrativo.
Na Recap, uma grande faixa informando que os trabalhadores estavam em greve cobria o portão principal de entrada, a adesão foi praticamente total no turno e no administrativo. Houve corte de rendição a partir da zero hora. No Edisp, petroleiros se postaram na frente do prédio portando faixas pela greve geral.
Balanço parcial da FUP
Os petroleiros das bases da Federação Única dos Petroleiros (FUP) aderiram em massa à greve geral convocada pela CUT e demais centrais sindicais para esta sexta-feira (14). Unidades do Sistema Petrobrás em 12 estados do país estão com mobilizações, cortes de turno nas áreas operacionais e grande participação também dos trabalhadores do regime administrativo.
Com a adesão nesta manhã dos petroleiros da Refinaria de Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), já são 10 as unidades de refino sem trocas de turnos.
A participação dos petroleiros na greve geral teve início na madrugada, com os ônibus fretados pela Petrobrás chegando vazios às principais refinarias da empresa.
Os petroleiros também não entraram para trabalhar no turno da zero hora no Terminal Aquaviário de Suape, em Pernambuco, na Termelétrica Aureliano Chaves, em Minas Gerais, na SIX (unidade de processamento de xisto, no Paraná) e na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia.
Na Bacia de Campos, a categoria está desde as primeiras horas do dia realizando Operação Padrão nas plataformas, com a execução de todos os procedimentos com o máximo de rigor e critério possível.
Pela manhã, a greve ganhou o reforço dos trabalhadores da Transpetro e das demais unidades do Sistema Petrobrás. A categoria também participará dos atos unificados desta sexta, convocados pelas centrais sindicais, nas principais cidades e capitais do país.
Refinarias que estão sem troca de turno
Duque de Caxias (Reduc/RJ), Gabriel Passos (Regap/MG), Landulpho Alves (Rlam/BA), Abreu e Lima (PE), Manaus (Reman), Paulínia (Replan/SP), Mauá (Recap/SP), Presidente Getúlio Vargas (Repar/PR), Alberto Pasqualini (Refap/RS) e Lubnor (CE).
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