Pagamentos dos empréstimos da Petros estão suspensos por três meses

Medida vale apenas para os participantes e assistidos que solicitarem a interrupção dos descontos até o dia 03 de agosto, no portal da Petros

Os participantes de qualquer plano que optarem pela interrupção, deverão solicitá-la até o dia 03 de agosto, das 7 às 22 no Portal Petros (Foto: Reprodução)

Por Andreza de Oliveira

Passa a valer, a partir desta quarta-feira (21), a ação que interrompe até setembro os descontos das parcelas de empréstimos concedidos pela Petros. Os participantes ativos e aposentados de todos os planos, que optarem por suspender temporariamente os abatimentos, têm até 03 de agosto, das 7h às 22h, para solicitar a interrupção na Área do Participante da fundação.

Excepcionalmente os participantes dos planos PPSP-R e PPSP-NR não conseguirão solicitar a suspensão devido à uma falha no sistema da Petros. A fundação informou que a expectativa para normalização das atividades para esses assistidos ocorra na sexta-feira (23).

A medida de interrupção dos descontos foi anunciada pela Petros na última quinta-feira (15), após diversas reuniões com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus respectivos conselheiros eleitos para representar os assistidos do fundo de pensão, Norton Almeida e André Araújo.

O pedido inicial, apresentado pela FUP e seus sindicatos filiados à direção da Petros, foi de alongamento do prazo para pagamento dos empréstimos de acordo com a expectativa de vida dos contribuintes, para que o valor pago mensalmente fosse reduzido e aliviasse financeiramente os participantes. “A intenção era minimizar o impacto dos altos descontos que ocorrem nos salários e benefícios dos participantes e assistidos”, comunicou a federação.

Entretanto, a proposta foi rejeitada, mesmo sem causar nenhum prejuízo à Petros – que alegou dificuldades para aceitar o projeto. Assim, o acordo que foi firmado entre a FUP e a fundação foi a suspensão por três meses da cobrança das parcelas dos empréstimos para os participantes solicitantes e, ao final deste período, o fundo de pensão avaliará a possibilidade de prorrogar a interrupção por mais três meses.

*Com informações da FUP

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