Notícias da semana: Moro, terras indígenas, aerococa…

Direito à moradia

A polícia prendeu, no dia 24, diversos militantes do movimento de moradia do centro de São Paulo, a partir de uma denúncia sem comprovação. Em nota, o Sindicato repudiou “a escalada de criminalização dos movimentos sociais, expressa pela prisão de militantes do movimento dos trabalhadores sem-teto do centro de São Paulo”, e exigiu a imediata libertação dos detidos. Confira a íntegra da nota em https://www.sindipetrosp.org.br/nota-de-solidariedade-a-luta-por-moradia/.

 

Isso não tá cheirando bem

Depois de milicianos e tráfico de armas, agora é o tráfico drogas que se instala vizinho a Bolsonaro. Um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) foi detido no dia 25, no aeroporto de Sevilha, com 39 quilos de cocaína dentro do avião da equipe que dá suporte à comitiva do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a Guarda Civil, força da polícia espanhola responsável pelo controle aduaneiro, a droga estava dividida em 37 pacotes dentro da bagagem de mão do militar MSR.

 

 

Lula (ainda não) livre

O Supremo Tribunal Federal manteve, por 4×1, a prisão de Lula, no julgamento de habeas corpus para sua soltura. Após as mensagens que estão vindo à tona pelo The Intercept, mostrando o conluio de Sergio Moro com procuradores da Lava Jato para condenar Lula, a defesa do ex-presidente entende que o julgamento deveria ser anulado, pois não houve imparcialidade da Justiça.

 

Moro terá de se explicar viagem secreta

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou a convocação do ministro Sergio Moro. Ela terá de dar informações à Câmara sobre o que o levou aos Estados Unidos na semana passada, com agenda secreta. O requerimento pede informações detalhes sobre a agenda cumprida com datas, organismos visitados, nome das autoridades visitadas e pauta das reuniões.

 

Castello Branco mente

Esta foi a afirmação do dirigente da FUP, Dary Beck durante audiência pública no Senado, dia 25, que debateu a política de preços dos combustíveis pela Petrobras, suas consequências na atração de investimentos em refino, infraestrutura logística e impacto para os consumidores. “Qual é a empresa privada que vai comprar uma refinaria no Brasil para cobrar menos do que o preço praticado no mercado internacional? O presidente da Petrobrás mente quando diz que vender as refinarias vai baixar os preços dos combustíveis”, afirmou Dary.

 

Censura na Record

Depois de 13 anos no comando do programa “Domingo Espetacular”, o jornalista Paulo Henrique Amorim foi afastado da TV Record no dia 24, por tempo indefinido. O jornalista não foi demitido e seu contrato acaba em 2021. Apesar de a emissora alegar questões internas, todos sabem que Paulo Henrique foi afastado por pressão de bolsonaristas. O apresentador mantém o blog Conversa Afiada, que faz críticas ao governo.

 

Demarcação de terras indígenas

O presidente Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), devolveu trecho da medida provisória (MP 886/2019) que transferia a demarcação das terras indígenas da Fundação Nacional do Índio (Funai), para o Ministério da Agricultura. Para o senador, a mudança é uma grave ofensa à Constituição. “Não pode a presidência desta Casa se furtar à admissibilidade mínima das medidas provisórias sobre eventuais inconstitucionalidades”, afirmou.

 

 

Democracia para ser resgatada

Estreou na plataforma Netflix o documentário A democracia em vertigem, dirigido por Petra Barros. O filme mostra a narrativa que levou ao golpe de 2016, que depôs Dilma Rousseff e a ascensão da direita ultraliberal, fenômeno que ocorre em diversas partes do mundo. O documentário é uma síntese do desalento global com a democracia e mostra que os brasileiros não passam por uma experiência isolada.

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