Os petroleiros que moram na região de Campinas e necessitem utilizar o Hospital Vera Cruz estão sendo surpreendidos com a informação de que o atendimento aos usuários da AMS está suspenso.
Conforme o Sindicato apurou junto à AMS ocorreu um problema de glosa, mas segundo a Assistência Médica o hospital se comprometeu a atender os casos de urgência e emergência. “Esperamos ter isso resolvido até a terça-feira”, informou a AMS.
O que é glosa?
Quando um usuário da AMS passa por uma consulta ou internação, o hospital encaminha a conta para o plano de saúde com a discriminação do que foi feito, os medicamentos utilizados, os exames realizados, os dias de internação etc. Essa conta passa por uma auditoria interna da AMS que verifica se os valores cobrados estão de acordo com os preços de mercado, se a quantidade de medicação cobrada e os exames realizados são compatíveis com o quadro apresentado pelo paciente etc. Quando há divergência de valores (e isso é extremamente comum), a AMS (e todos os demais planos de saúde) realiza a “glosa”, ou seja, não faz o pagamento integral e discutem a pendência dos valores que foram glosados. O diretor Arthur Bob Ragusa conversou com um representante do Hospital que informou que há, também, uma discussão sobre um TISS (Troca de Informações de Saúde Suplementar), documento obrigatório pela Agência Nacional de Saúde. Segundo se apurou, a AMS exige o documento impresso e assinado, enquanto o Hospital entende que apenas a guia eletrônica é o suficiente.
O Sindicato orienta aos petroleiros para, em caso de emergência, busquem o atendimento no hospital e exigirem ser atendidos. Em caso de qualquer problema entre em contato com um diretor da Regional.