No dia 24, as centrais sindicais se reuniram para avaliar a greve geral ocorrida dia 14 e indicar novas etapas de luta contra a reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional. O projeto original do governo já sofreu alterações, fruto da pressão popular, mas ainda está longe de ser “negociável”. A luta do movimento sindical e popular é pelo completo sepultamento desse projeto, que traz perdas irreparáveis para a população e transfere ainda mais renda para bancos e capital financista.
Todos sabem que com o desenvolvimento da sociedade é necessário, de tempos em tempos, se fazer ajustes no sistema previdenciário, mas a reforma proposta pelo governo, não objetiva resolver os problemas da população, mas apenas beneficiar empresários e banqueiros. Uma efetiva reforma deveria iniciar atacando a sonegação, as remunerações vitalícias de parentes de militares e outros problemas. Uma CPI do Senado indicou que não há déficit na Previdência Social.
O melhor caminho para ter uma Previdência robusta é o país voltar a crescer e ter carteira de trabalho assinada, justamente o oposto do que a reforma trabalhista aprovou, que é a expansão do “bico”, da pejotização e outras formas de precarização do trabalho.
Para continuar esse combate, as centrais sindicais indicam a data de 12 de julho como Dia de Mobilização Nacional, com atos e mobilização em todo o país.
Os petroleiros novamente estarão à frente dessa luta.