Conselho Deliberativo da FUP indica rejeição da 1ª contraproposta do acordo de PLR

Sindicatos da FUP indicaram rejeição da primeira contraproposta; assembleias vão até 12 de janeiro

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Diretores da FUP reconhecem avanços, mas destacam pontos importantes a discutir para progredir nas negociações. (Foto: FUP)

[Da Comunicação da FUP]

O Conselho Deliberativo da FUP se reuniu nesta quarta-feira (20) para analisar a primeira contraproposta do acordo de PLR.  O indicativo dos sindicatos é de rejeição da proposta, principalmente por entender que não garante isonomia entre os trabalhadores do Sistema Petrobrás, apresenta uma relação piso e teto muito acima do historicamente praticado e pelo fato de não ter existido uma negociação efetiva sobre os indicadores.

“Não podemos olhar apenas os valores propostos, olhamos a PLR sob o prisma da distribuição da riqueza gerada por nós, trabalhadores e trabalhadoras. Devemos rejeitar essa proposta e retomar à mesa de negociação ainda em janeiro”, destaca Cibele Vieira,  coordenadora geral do Sindipetro Unificado e diretora da FUP.

O Conselho Deliberativo também se posicionou em relação ao Programa SETRAE, onde a Transpetro assumiria parte da operação da transferência e estocagem nas refinarias. A FUP reafirma sua pauta histórica de voltar a estar todos dentro de uma única empresa, ou seja, que haja a incorporação de todas as subsidiárias.

Na visão da Federação, enquanto isso não acontece, a holding tem o papel de fortalecer o Sistema Petrobrás, estabelecendo relações contratuais justas, garantindo que as novas obras do PAC possam reforçar o caixa das empresas do sistema e até mesmo recuperar atividades que hoje estão sendo executadas por empresas privadas.

O movimento sindical considera que independentemente da empresa que cada um está, somos todos Petroleiros e Petroleiras e nesse sentido deveria haver uma maior facilidade de movimentação dentro do sistema, através da cessão de empregados entre a holding e suas subsidiárias.

Por fim, a FUP vê com preocupação repassar atividades já exercidas por trabalhadores do sistema de uma empresa para outra sem que seja consensual. Caso seja estruturalmente necessário para o fortalecimento do sistema, jamais deve ser realizado à revelia dos trabalhadores que já executam e conhecem a atividade, o que implica necessariamente o envolvimento do movimento sindical e o diálogo.

As assembleias para deliberação da categoria em relação à proposta de PLR apresentada pela empresa vão até o dia 12 de janeiro, acompanhe o calendário do seu sindicato.

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