Neoliberal, ultraliberal, extrema direita, fascista, bando de maluco, mito, não importa como você denomina o atual governo. O que importa é o que ele projeta para o país e, particularmente, para nós, a Petrobrás.
A maior empresa do Brasil, que passou de um patrimônio de US$ 15,5 bilhões, em 2002, para US$ 104,9 bilhões, em 2014, está sendo diariamente atacada. Quem perde com isso é a sociedade brasileira e a categoria.
Caso os planos do governo se concretizem, a Petrobrás irá se tornar uma empresa pequena, sem relevância internacional e com menos de 20 mil funcionários. Isso significa que, provavelmente, você será demitido. Operador, funcionário administrativo ou gerente, não importa, o facão chegará para todos.
E como tentar evitar isso? Da maneira como a categoria sempre se portou nos momentos de crise: com coragem, união, mobilização e encarando a batalha de frente. Defender nossos direitos, nosso acordo coletivo e nossos empregos é uma das formas de resistência contra o projeto que quer acabar com a Petrobrás. Nosso ACT é o resultado de anos de lutas, abrir mão dele é negar essa história e condenar o futuro.
Estamos realizando assembleias, chamando toda a categoria a rejeitar a proposta apresentada pela gestão da empresa, e dar uma resposta à altura frente às ameaças que a Petrobrás vem fazendo de aplicar a CLT. Essa proposta é um retrocesso gigantesco a toda luta dessa categoria por seus direitos.
Nós queremos continuar as negociações por um ACT digno, por isso temos que dar uma resposta adequada à atual diretoria e se ela ousar em medir força com os petroleiros sentirá o peso de uma categoria combativa, que surgiu de muita luta e sempre saiu vitoriosa das batalhas que encontrou pelo caminho.
Se não resistirmos agora, talvez não tenhamos nada para resistir daqui um ano. Categoria petroleira, LUTA E RESISTÊNCIA!