Categoria dá um rotundo ‘NÃO!’ para Petrobrás

A contraproposta apresentada pela Petrobrás foi rejeitada por, praticamente, 100% dos trabalhadores da base do Unificado, nas assembleias realizadas entre os dias 28 de maio e 6 de junho. Unidos em uma só voz, os petroleiros disseram “NÃO!” à oferta vergonhosa da empresa, que desmonta o Acordo Coletivo de Trabalho da categoria.
Os outros três indicativos também foram aprovados. O estado de assembleia permanente teve unanimidade e o estado de greve, recebeu mais de 99% dos votos válidos. O último ponto de pauta, referente à participação dos petroleiros na greve geral do dia 14 de junho, convocada pela CUT e demais centrais sindicais, teve adesão de quase 96% dos petroleiros presentes. 


Retrocesso

Com a campanha “Nenhum Direito a Menos!”, os petroleiros entregaram à Petrobrás uma proposta justa, de manutenção do atual acordo coletivo e a recomposição salarial da inflação pelo ICV/Dieese. A empresa, entretanto, ofereceu uma contraproposta de aumento zero, que não repõe sequer a inflação, que suprime 25 cláusulas do atual acordo coletivo, retira direitos históricos da categoria, congela os salários, impondo uma série de perdas pautadas na reforma trabalhista e nas resoluções do governo para as estatais. É uma proposta que significa um grande retrocesso aos direitos da categoria.

Ataques
Além disso, a contraproposta da Petrobrás ataca a organização sindical, acabando com as liberações sindicais e rompendo, definitivamente, com o desconto em folha das mensalidades sindicais. “O Unificado devolve o imposto sindical e sobrevive por meio das mensalidades dos trabalhadores. Esse ataque da companhia é uma estratégia para aniquilar os sindicatos e acabar com os direitos do trabalhador, abrindo caminho definitivo para a privatização da empresa”, afirma o diretor do Sindicato Jorge Nascimento.

 

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