O escritório Normando Rodrigues ajuizou ação popular do coordenador da FUP, José Maria Rangel, para impedir a nomeação de Carlos Victor Guerra Nagem para o cargo de Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobrás. Inexperiente para o cargo, a melhor qualificação de Nagem era ser “amigo pessoal” de Bolsonaro, que o indicou. Prevaleceram, no entanto, as normas internas da Petrobrás e, sobretudo, a moralidade dos atos da administração, que deve ser republicana.
Nagem foi indicado por Castello Branco a pedido de Bolsonaro. O presidente da companhia chegou a alegar que “a era do indicado sem capacitação técnica acabou”, mesmo tendo sido provada a falta de experiência de Nagem para o cargo com rendimentos de R$ 50 mil mensais.
No dia 14 de janeiro a FUP havia ingressado com ação cível na Justiça do Rio de Janeiro contra Castello Branco por improbidade administrativa devido à indicação de Nagem. Dois dias depois, em uma decisão relâmpago, a Justiça do Rio de Janeiro extinguiu a ação da FUP por considerar que “as associações civis não são legitimadas para a propositura da ação de improbidade”. Imediatamente, o escritório Normando Rodrigues ajuizou ação popular em nome do coordenador da FUP para impedir a nomeação.
Com informações da FUP