Sem manutenção, estrutura da ETA da Replan corre risco de desabar

O Sindicato recebeu denúncia de que a estrutura da ETA Replan está comprometida e há risco de um desabamento a qualquer instante. O problema seria consequência do afundamento do piso em uma parte da unidade, que afetou duas vigas de sustentação da rede de tubulação aérea. A informação que chegou aos trabalhadores, segundo apurou a direção sindical, é que a refinaria não dispõe de verba para a manutenção e solicitou auxílio à sede.

Os trabalhadores afirmam que estão sob ameaça de um grave acidente e temem pela vida. O afundamento do piso começou há cerca de seis meses na região onde fica o soprador (equipamento que mistura as resinas no processo de retrolavagem) e até o fechamento desta edição, a única providência tomada pela gestão da empresa tinha sido uma simples sinalização da área com uma corrente de plástico. O Sindicato verificou, entretanto, que o local não foi isolado e os operadores continuam acessando essa área rotineiramente, para manusear válvulas.

De acordo com os relatos, uma das vigas que sustentam a rede de tubulação está solta, em função do desnível ocasionado pelo afundamento do piso. “O perigo é iminente. Essa viga está comprometida e corre o risco de cair a qualquer momento, o que pode causar o desmoronamento do vaso de produção de água desmineralizada”, alertam os trabalhadores do setor. Eles também identificaram que uma segunda viga, bem próxima à válvula que é manuseada na rotina de trabalho, está trincada e com possibilidade de se romper.

Além dos trabalhadores, a situação preocupa o Sindicato. “O problema se agrava cada dia mais e não há nenhuma medida da refinaria para solucionar isso. Vamos exigir da gestão a garantia de segurança aos trabalhadores da ETA. Não podemos correr o risco de acontecer uma fatalidade”, declarou o diretor do Unificado Gustavo Marsaioli.

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