Mulheres denunciam discriminação de terceirizada

O Sindicato recebeu denúncia de que a empresa Camilo, que ganhou a licitação para executar serviços de manutenção na Replan, se nega a empregar mulheres para atividades técnicas.
Duas profissionais que trabalharam na parada da refinaria e queriam ser contratadas pela terceirizada no cargo de soldadora afirmam que sofreram discriminação. “Segundo relatos dessas trabalhadoras, elas foram informadas de que não iriam para o contrato fixo porque o engenheiro da empresa não gosta de trabalhar com mulher”, afirmou o diretor do Unificado, Jorge Nascimento.
A conduta da Camilo vai contra o Código de Ética do Sistema Petrobrás, que estabelece princípios étnicos e compromissos de conduta e prega respeito às diferenças de gênero, entre outras questões. Além disso, a discriminação é crime e contrária ao que estabelece a Constituição Federal.
“É inaceitável esse tipo de atitude machista. A escolha do trabalhador deve se dar por critérios técnicos e não por preferências pessoais para o cargo”, declara Jorge. Segundo ele, o caso já foi comunicado à gerência da Replan, para que sejam tomadas as medidas necessárias. “O Sindicato espera que esse tipo de comportamento, preconceituoso e discriminatório, seja fortemente combatido pela gestão da Replan”, ressaltou.

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